Blog Sem Fins Lucrativos, somente com o intuito de divulgar a carreira do piloto Bruno Senna e o IAS. Carol Lo Re

sábado, 27 de março de 2010

Mesmo após falhas, Bruno Senna diz: 'Já tiramos mais um pouco da desvantagem'


Nem mesmo os vários problemas da Hispania fazem Bruno Senna desanimar em sua segunda corrida na Fórmula 1. O brasileiro sofreu com falhas mecânicas em dois dos quatro treinos disputados em Melbourne e vai largar apenas em 23º. Mas ele comemora o ganho de desempenho em relação às rivais mais próximas da equipe espanhola.
Brasileiro sofre com problemas em dois dos quatro treinos em Melbourne

- A ideia era andar com 120 quilos de combustível e pneus macios para simular as condições de corrida, mas não foi possível. Como desempenho, até que foi bom. Se compararmos com a abertura do campeonato no Bahrein, já tiramos mais um pouco da desvantagem em relação até mesmo ao mais rápido - diz Senna.

Terminar a corrida pela primeira vez é a meta da Hispania. Bruno acredita que, apesar da recorrência das dificuldades, é possível sonhar em ver a bandeira quadriculada no circuito de Albert Park.

- O carro parece mais confiável. Na verdade, o que estamos sentindo falta é de pelo menos três dias de testes. Os problemas que estamos encontrando são típicos de um carro novo e que seriam naturalmente resolvidos nesses treinos.

Vídeo: Bruno Senna Onboard - Practice

Pegue carona a bordo do dallara-cosworth #21 de Bruno Senna, da equipe Hispania Racing F1 Team, no belíssimo circuito de Albert Park, em Melbourne, na Austrália.





Vídeo: craigsimons1993 - Youtube

Bruno Senna vê novo passo à frente da HRT F1 na Austrália


Equipe do brasileiro reduz mais um pouco diferença para as demais equipes

SÃO PAULO - Se ainda está longe de ser o rendimento dos sonhos, a contínua evolução da HRT F1 também não pode ser desprezada. Os problemas persistem, a quilometragem ainda é insuficiente, mas o carro de Bruno Senna voltou a reduzir a diferença que o separa das demais equipes na primeira sessão classificatória do GP da Austrália. Ele largará da 23ª posição, depois de registrar o tempo de 1min30s526 e ficar a menos de quatro décimos da Virgin de Lucas di Grassi.

Bruno avaliou os resultados com serenidade e considerou-o dentro da atual realidade de uma equipe e piloto estreantes cuja falta de testes de pré-temporada cobra um preço elevado. Pela manhã, por exemplo, parou logo no início da última sessão de treinos livres por causa de um problema hidráulico - vazamento de óleo - e não conseguiu desenvolver o programa planejado pela equipe.

"A idéia era andar com 120 quilos de gasolina e pneus macios para simular as condições de corrida, mas não foi possível", explicou Bruno, que no Q1 superou o companheiro Karun Chandhok nos minutos finais. "Como desempenho, até que foi bom. Se compararmos com a abertura do campeonato no Bahrein há duas semanas, até mesmo para o mais rápido da sessão já tiramos mais um pouco da desvantagem", lembrou.

Terminar a corrida pela primeira vez permanecerá sendo a meta da HRT F1. Bruno acredita que, apesar da recorrência das dificuldades, é possível sonhar em ver a bandeira quadriculada no circuito de Albert Park. "O carro parece mais confiável. Na verdade, o que estamos sentindo falta é de pelo menos três dias de testes. Os problemas que estamos encontrando são típicos de um carro novo e que seriam naturalmente resolvidos nesses treinos", concluiu.

Fonte: MF2
Foto: Sutton Images/MF2

Bruno Senna largará na 23ª posição

Após enfrentar problemas mecânicos no terceiro treino livre, os quais lhe impediram de acumular quilometragem e buscar o ajuste ideal para seu dallara-cosworth, Bruno Senna registrou 1:30526 em sua melhor passagem. O tempo dá ao brasileiro a 23ª colocação no grid de largada.

Registre-se que o paulista novamente superou o seu parceiro Karun Chandhok e ficou próximo do tempo marcado pelo brasileiro Lucas di Grassi (1:30.185) com sua Virgin, equipe que participou das sessões finais da pré-temporada.

Bruno Senna "Desafio é estar pronto para o Q1

Um pequeno problema no sitema hidráulico no carro da HRT de Bruno Senna o fez parar na pista durante os testes em Melbourne .


E em seu twitter Bruno diz -


"Estamos trabalhando no carro e o nosso desafio hoje é estar pronto para o Q1"

Estamos torcendo muito para que Bruno Senna e a equipe da HRT consigam atingir tal objetivo.
Este começo de temporada para o piloto Bruno Senna, não está sendo fácil.


Desejamos muita sorte!

sexta-feira, 26 de março de 2010

B. Senna em seu twitter comenta sobre o treino livre


"Um primeiro treino livre "normal". Fomos os primeiros a colocar o carro na pista. A equipe e o carro estão finalmente chegando lá.

Os ajustes aerodinâmicos estão ajudando e agora temos de melhorar o carro nas irregularidades desta pista, mas está ficando divertido.
A chuva vai e vem na segunda essão. Meu carro tem um problema na pressão de combustível. Nada sério, mas levará algum tempo para consertar."

"A 'normal' practice session/test. Were 1 of the first cars out on track & ran all session well. Team & car r both really getting there
Aero adjustments helping and next we need to improve the car over the bumps on this track, but now its beginning to become FUN!
raining on and off in the second session. My car has a fuel pressure problem. Not a big deal to fix but will take too long to get out again"

"Sessão foi praticamente 'normal'", diz Bruno; ouça



Brasileiro destaca "falha de procedimento" da Hispania, mas vê evolução do carro

Bruno Senna voltou a enfrentar problemas no carro da Hispania nesta sexta-feira que marcou o início das atividades da F-1 em Melbourne, na Austrália.

O brasileiro, que na primeira sessão completou 24 voltas e ficou com a 22ª posição _pouco mais de 0s5 atrás de Lucas di Grassi, da Virgin_ não participou do segundo treino em função de um problema na bomba de combustível.

No entanto, otimista como sempre, Bruno mantém o foco na performance do carro e espera ficar mais próximo das outras novatas _Lotus e Virgin_ já no treino de classificação para a definição do grid de largada.

Confira os principais trechos da entrevista:

Erro de procedimento da Hispania

"A gente começou muito bem. Tivemos uma sessão que foi praticamente uma sessão 'normal', onde a gente tinha um plano de testes e praticamente tudo foi bem, com alguns probleminhas que reduziram um pouco as nossas voltas, mas no final das contas, o primeiro treino foi muito bom. No final do primeiro treino, a gente teve um probleminha com a pressão do combustível, mas eles não acharam o problema. Na segunda sessão, o carro não estava com pressão suficiente para andar. Eles tentaram trocar o filtro de combustível do tanque, as bombas, mas é um trabalho que demora muito tempo, e não deu tempo para a gente sair para esta sessão. Foi um pouquinho de falta de procedimento mais acertado da equipe."

Foco na performance

"As coisas estão indo muito bem, considerando que a gente está nos primeiros quilômetros do carro, ainda. Hoje de manhã a gente tinha uma estratégia um pouco mais agressiva, estávamos mais próximos das outras equipes, também... Agora estamos trabalhando com foco em um pouquinho mais de performance."

Sexta-feira melhor que no Bahrein?

"Com certeza. A gente fez mais voltas, a gente conhece mais os problemas do carro... Óbvio que a gente gostaria de ter feito os dois treinos completos, mas estamos no lucro, ainda. Amanhã continuaremos em nosso programa de desenvolvimento e, se Deus quiser, estaremos mais próximos da Virgin e da Lotus na classificação."


Ouça, na íntegra, a entrevista com Bruno Senna:

http://tazio.uol.com.br/f-1/textos/17238/

Foto:Sutton Images/ MF2
Fonte: Tazio

Bruno Senna comemora primeiro "treino real"

Brasileiro vê HRT F1 Team mais perto das rivais na Austrália

SÃO PAULO - Mesmo sem sair à pista na segunda sessão, por causa de um problema com a pressão de combustível, Bruno Senna disse que os treinos livres da manhã no circuito de Albert Park foram efetivamente os primeiros da HRT F1 Team na temporada. "Conseguimos completar quase toda nossa programação sem que acontecesse nada de mais sério com o carro", disse Bruno, que percorreu 24 voltas pelo traçado onde conquistou em 2006 - na Fórmula 3 local - as três primeiras vitórias da carreira e fechou em 23º lugar.

Os ensaios da tarde foram prejudicados pela chuva que comprometeu a aderência do asfalto. Já no final, quando a chuva cessou e a pista secou novamente, Bruno não conseguiu deixar os boxes. A equipe precisou fazer uma modificação no tanque para ajustar o volume de gasolina necessário à pressão ideal de combustível. Provavelmente devido ao entupimento dos filtros, os técnicos da equipe foram obrigados a se debruçar sobre o motor. "Não é nada grave, mas é um trabalho que leva tempo", explicou Bruno, sem alternativa a não ser acompanhar o restante da prática pelos monitores.

Mesmo assim, na avaliação do brasileiro, o comportamento do F110-02 foi positivo. "Foi tudo bem, e deu até para me divertir. Mas é claro que precisamos avançar mais no acerto. Uma das prioridades é melhorar a pressão aerodinâmica, de modo a fazer com que os pneus trabalhem com mais eficiência, aumentem o grip e, por conseqüência, tragam um ganho de velocidade. Isso virá naturalmente com mais quilometragem", observou.

Os resultados da sexta-feira mostram que a HRT F1 vai aos poucos se aproximando das demais equipes estreantes. Hoje, por exemplo, Bruno fez sua volta mais rápida em 1min33s401 e terminou a menos de seis décimos do carro da Virgin conduzido por Lucas di Grassi. A escuderia inglesa esteve presente à fase final de testes de pré-temporada na Espanha, enquanto a HRT F1 fez seu batismo de pista apenas nos treinos livres na abertura do calendário no Bahrein. "Estamos mais perto, sim, e andamos com mais combustível do que o normal. Evoluindo no acerto, a tendência é que a gente passe a brigar diretamente com eles."

Fonte: MF2
Foto: Sutton Images/ MF2

Resultados do 2º Treino Livre - GP da Austrália



Terminou a pouco a 2ª sessão de Treinos Livres em Melbourne. Bruno Senna com problemas de pressão de combustível no carro da Hispania teve sua participação comprometida na sessão.

Bruno Senna fecha primeira sessão na 22ª posição

Brasileiro completa 24 voltas e crava a melhor passagem em 1:33.401

Bruno Senna ficou 6.474s atrás de Robert Kubica, que liderou a sessão com sua Renault.

O carro da Hispania apresentou uma significativa evolução em relação ao que foi apresentado no Bahrein, andando no ritmo próximo ao das demais novatas, Lotus e Virgin. Karun Chandhok, companheiro de Senna, obteve a 23ª marca, com 1:34.251, a frente de Timo Glock que fechou a tabela de tempos com sua Virgin.

Bruno retornará à pista para disputar a segunda sessão de treinos livres, logo mais às 2:30 horas (horário de Brasília).

Foto: Sutton Images/ MF2

quinta-feira, 25 de março de 2010

Bruno Senna participa da coletiva de imprensa da FIA


Participação do piloto Bruno Senna na coletiva de imprensa da FIA, prévia ao GP da Austrália, realizada nesta quinta-feira em Melbourne:

Quão difícil foi a etapa do Bahrein?

Foi um grande desafio. A equipe chegou lá sem nenhuma preparação prévia, tudo tinha que ser feito lá. Nós lutamos um bocado. Não tínhamos nenhuma experiência anterior, precisávamos conseguir fazer tudo nas poucas voltas que tínhamos, e isso não facilitou nossa vida nem um pouco. Mas ainda assim a equipe fez um trabalho fantástico para estar lá e colocar os dois carros no grid.

O que vem acontecendo desde então com a equipe?

Obviamente há uma grande lista de coisas que precisam ser mudadas. Sem testes e sem tempo para testar entre as duas primeiras corridas, não há grandes mudanças. Algumas poucas mudanças, mas não é suficiente. Mas nós esperamos que até a Europa nós tenhamos algumas melhorias, coisas novas no carro, que vão melhorar o desempenho e a confiabilidade.

É um aprendizado gigantesco para você e para a equipe. A Lotus, pelo menos, tem pilotos experientes.

Eu acho que tanto para as novas equipes quanto para os novos pilotos é muito importante conseguir quilometragem. Seria ótimo pra nós se pudéssemos testar um pouco na Europa após as primeiras corridas. Assim nós conseguiríamos eliminar muitos dos probleminhas e coisas básicas que já teríamos conseguido resolver com alguma quilometragem em testes. Eu acho que isso ia melhorar a vida de todo mundo, tanto das equipes novas como das outras, considerando que eles precisam nos ultrapassar algumas vezes a mais do que o necessário, do que se nós estivéssemos um pouco mais rápidos e preparados.

(Chris Lines - Associated Press) Bruno, você teve vários problemas hidráulicos no Bahrein. A equipe conseguiu consertar isso e quais são as chances de você completar a corrida?

Eu não tive tantos problemas hidráulicos. Houve alguns problemas de embreagem. No meu carro, a hidráulica estava relativamente confiável. O problema que nós tivemos na corrida foi apenas uma peça de metal que quebrou nos canos do radiador, o que fez com que o motor ficasse sem água. Essas coisas pequenas foram consertadas, por isso eu acho que devemos ser capazes de completar a corrida. Esse é o nosso objetivo dessa vez, terminar a corrida. Eu espero que a equipe consiga, porque chegamos bem perto da última vez. Foi uma pena ter tido esse problema, mas foi só por causa da falta de testes. Esse tipo de problema acontece quando o equipamento é muito novo. Na verdade, isso não deveria acontecer em público.

(Mike Doodson) Bruno, ano passado você disse várias vezes como era irritante que 99% dos jornalistas só perguntassem uma coisa para você, que era sobre a relação e as expectativas por causa do seu sobrenome. Eu estou interessado no seu sobrenome. Minha esposa é sul-americana e ela usa o sobrenome dos dois pais, o do pai primeiro e o da mãe em segundo. Eu estou interessado em saber o que está escrito no seu passaporte: você é Bruno Lalli, Bruno Lalli Senna ou Bruno Senna?

Eu sou Bruno Senna Lalli. Esse é meu nome de batismo. No Brasil, nós escolhemos os sobrenomes que nós queremos. Não há uma regra para quais sobrenomes da sua família você vai usar.

(Mike Doodson) Então na verdade a escolha do sobrenome foi sua. Então você não pode culpar os jornalistas por sublinharem isso.

Minha escolha, não! Não fazia sentido começar minha carreira como Bruno Lalli, porque assim que as pessoas descobrissem meu parentesco com o Ayrton elas iriam me chamar de covarde por tentar fugir disso. Não havia sentido nisso. Eu simplesmente assumi que o natural seria as pessoas me chamarem Bruno Senna. Eu não tenho escolha com relação a isso.

(Joris Fioriti - AFP) Bruno, com o sobrenome que você tem, não é difícil começar sua carreira tendo como objetivo apenas tentar terminar uma corrida?

Eu não me vejo como sendo diferente de ninguém só por causa do sobrenome. Obviamente seria ótimo começar em um carro onde eu pudesse lutar por vitórias. Mas essa foi a oportunidade que se apresentou pra mim, e obviamente eu não estou aqui só por causa do meu sobrenome. Eu tenho resultados na minha curta carreira que me qualificam a obter a superlicença. Eu tenho tanto direito de estar aqui quanto qualquer outro com os mesmos resultados.

(Livio Oricchio - O Estado de São Paulo) Michael Schumacher foi mais lento que seu companheiro de equipe em todos os treinos livres, no treino classificatório e na corrida do Bahrein. O que aconteceu, e pode Michael Schumacher voltar a ser o Michael Schumacher que nós conhecemos?

É muito fácil julgar alguém baseado em um fim de semana. É o primeiro fim de semana de corrida dele na F1 em três anos. Ele já provou bastante do que é capaz durante toda sua carreira, por isso não há razão para duvidar que ele possa atingir grandes conquistas de novo. É difícil prever o que vai acontecer, quais resultados ele vai ter, mas eu não acho que o talento simplesmente escape das pessoas.

www.formula1.com
Tradução livre

Expectativas de Bruno Senna para o GP da Austrália


O site oficial da equipe Hispania promoveu um bate-papo com Bruno Senna sobre as expectativas para o GP da Austrália:

Como você avalia a grande conquista que foi correr no Bahrein, o primeiro GP da temporada?

Eu acho que no Bahrein nós tivemos um fim de semana de estreia muito bem-sucedido. Estamos aprendendo mais sobre o carro e sobre a equipe, e vamos melhorar mais ainda com mais quilometragem.

O que mais fez você sofrer?

Não estar na pista quando outros carros estavam :)

O que você espera da próxima corrida?

Eu espero que as informações que conseguimos no Bahrein nos permitam andar mais perto das outras equipes novas e ter mais confiabilidade.

Olhando pra frente: Qual é a meta?

É uma meta realista esperar algumas melhorias no carro para a parte europeia da temporada, que deve diminuir a distância entre todas as equipes.

Como foi seu trabalho com a equipe?

Nós tivemos longas reuniões e eu tentei passar para eles toda a informação possível dentro da minha perspectiva. A minha relação com o meu lado da equipe melhorou muito. Estou feliz em vê-los trabalhando tanto.

Qual sua opinião sobre a Austrália?

Quanto mais tempo eu passo lá, mais eu adoro a Austrália!

Você já pilotou em Melbourne?

Sim, em 2006. Eu participei da corrida de F3 preliminar à F1 e tive um fim de semana muito bem-sucedido, porque eu venci três das quatro corridas.

O que você acha de Melbourne?

Melbourne é uma cidade adorável. É muitos mais europeia do que Sydney, o que eu só descobri agora!

Como é sua preparação em Melbourne?

O tempo bom e as belas paisagens propiciam atividades ao ar livre, então eu estou feliz!

O que você gosta de fazer nas horas vagas?

Eu adoro nadar nas piscinas de água salgada ao lado das praias. A sensação é ótima e é muito saudável.

Você joga golf? Surfa? Pretende explorar a Austrália?

Eu não jogo golf, mas estou planejando tentar surfar antes do GP.

Quando você chega à Malásia?

Eu vou para a Malásia na segunda-feira após o GP.

Hispania Racing Team
Tradução livre

Bruno Senna comenta sobre o seu trabalho com nomes importantes na HRT


Nesta quinta-feira, o repórter Felipe Motta, da Rádio Jovem Pan, selecionou algumas perguntas dos internautas e as repassou aos pilotos brasileiros. Tive a honra de ter minhas questões selecionadas. Assim, Bruno Senna comentou sobre o trabalho ao lado de nomes experientes na categoria máxima como Geoff Willis e Toni Cuquerella, que compõem o staff técnico da Hispania Racing F1 Team, bem como discorreu sobre as pequenas novidades que o seu dallara-cosworth terá na etapa australiana.

Para ouvir a entrevista, acesse o BLOG DENTRO E FORA DAS PISTAS do Felipe Motta:
http://blogs.jovempan.uol.com.br/f1/geral/pilotos-brasileiros-respondem-perguntas-de-internautas/

Foto: Sutton Images/ MF2

Bruno Senna diz que testes seriam úteis a todas as equipes

"A vida de todos ficaria muito melhor", justifica piloto da HRT F1 Team na Austrália

SÃO PAULO - Em sua primeira entrevista coletiva promovida pela FIA, Bruno Senna defendeu nesta quinta-feira em Melbourne a realização de um quantidade mínima de testes para as novas equipes durante a fase européia da Fórmula 1. Na avaliação do piloto da HRT F1 Team, até os atuais times seriam beneficiados pela medida. "Seria importante para os novos pilotos e equipes poder fazer um pouco de quilometragem. Poderíamos solucionar pequenos problemas com apenas alguns testes. A vida de todos ficaria melhor, tanto das novas como das atuais equipes, porque esse pessoal não precisaria nos ultrapassar tantas vezes se estivéssemos mais rápidos e mais preparados", justificou.

Bruno confirmou que, ao contrário da impressão inicial manifestada ainda nos boxes do circuito de Sakhir, não foi um problema hidráulico que o levou a abandonar o GP do Bahrein em sua estreia na Fórmula 1. "O que houve foram alguns problemas com a embreagem. A parte hidráulica funcionou a contento. A quebra foi de uma presilha do radiador que deixou o motor sem água. Isso já está resolvido. O objetivo, agora, é terminar a corrida", avisou. "O que aconteceu no Bahrein foi provocado exatamente pela falta de testes. Essas coisas ocorrem quando a instalação é muito nova."

Apesar da saída prematura da corrida, Bruno ressaltou o esforço promovido pela HRT F1 Team na abertura do calendário. "Foi um grande desafio. A equipe chegou ao Bahrein sem qualquer preparação, tudo teve de ser feito lá e sofremos um pouco. Não tínhamos qualquer experiência e precisamos aprender com as poucas voltas. Isso não tornou nossa vida fácil e mesmo assim a equipe fez um trabalho admirável de colocar os dois carros no grid", elogiou.

Bruno reconheceu que os carros da escuderia espanhola não receberam grandes alterações para a prova deste fim de semana em Albert Park. "Evidentemente, há uma lista considerável de coisas que precisariam ser modificadas. Mas, sem testes e o curto espaço de tempo entre as duas corridas, haverá poucas mudanças. Espero que na Europa possamos apresentar algumas atualizações, coisas novas no carro, que aumentarão a performance e a resistência", continuou.

Novamente, Bruno rechaçou a idéia de que o nome da família possa representar um fator extra de pressão e que seja incompatível com a meta de apenas completar a prova. "Não me vejo diferente de ninguém simplesmente por causa do nome. Claro que gostaria de iniciar a carreira com um carro que permitisse brigar por vitória. Mas esta é a oportunidade que surgiu e não estou aqui unicamente por causa do meu sobrenome. Tenho resultados em minha curta carreira que me qualificam a ter a superlicença. Estou tão apto a estar aqui como qualquer outro com os mesmos resultados."

Fonte: MF2

Imagens: Bruno Senna em Melbourne

















Fotos: Motorsport Magazin , GP UPDATE e Twitter Karun Chandhok

terça-feira, 23 de março de 2010

Bruno Senna espera aproximação com pequenas na Austrália

HRT F1 Team só deve ter evolução técnica na fase européia, diz piloto

SÃO PAULO - A HRT F1 Team poderá aproximar-se da Virgin e da Lotus neste final de semana no GP da Austrália, mas o primeiro salto técnico só deverá ser visto a partir da fase européia, cuja abertura será o GP da Espanha, marcado para 9 de maio em Barcelona. A avaliação é do estreante Bruno Senna, que passou por um complicado batismo de fogo na etapa inaugural do calendário no Bahrein.

Bruno está na Austrália há dez dias. Viajou para Sidney na noite da corrida de Sakhir e nesta quarta-feira seguiria para Melbourne, circuito urbano que foi palco de sua primeira vitória no automobilismo. Em 2006, Bruno ganhou três das quatro provas da Fórmula 3 australiana incluídas na programação da Fórmula 1. Sem o problema da adaptação ao traçado, Bruno acredita que as informações coletadas no Bahrein serão úteis para ajudar a HRT F1 Team a alcançar a meta de completar seu primeiro grande prêmio.

"Como shakedown, o final de semana no Bahrein pode ser considerado um sucesso. Estamos aprendendo bastante sobre o carro e a equipe e vamos melhorar muito à medida que ganhemos mais quilometragem", comentou Bruno. "Agora, a tendência é que nos aproximemos das outras equipes novas, sem contar o aumento na confiabilidade", continuou. "Realisticamente, porém, é na Europa que o carro será desenvolvido e a diferença para todas as equipes deverá cair."

Sem ter participado dos testes de pré-temporada, os carros da HRT F1 Team rodaram apenas na pista de Sakhir - Bruno andou nos treinos livres de sexta-feira, mas o companheiro Karun Chandhok conseguiu sair dos boxes apenas para as tomadas classificatórias do sábado. Por isso, os pilotos só conheceram grande parte do corpo técnico da equipe no próprio local. "Tivemos diversas reuniões e procurei passar a eles o máximo possível de informações. Meu relacionamento com eles está melhorando e fiquei contente de ver o pessoal trabalhando com tanto empenho", elogiou Bruno.

Fonte: MF2

Previsão do tempo para o GP da Austrália



TimeAndDate.com

Vídeo:David Coulthard entrevista Bruno Senna (BBC)



Fonte: Youtube SI1V3Rro

segunda-feira, 22 de março de 2010

FIA divulga lista das coletivas de imprensa no GP da Austrália



A Federação Internacional de Automobilismo divulgou a lista de pilotos e dirigentes que estarão presentes às coletivas de imprensa promovidas durante o GP da Austrália. Vale ressaltar a presença de Bruno Senna na sabatina de quinta-feira, dia 25 de Março.

Fonte: Fia.com

http://fia.com/en-GB/mediacentre/pressreleases/f1releases/2010/Pages/f1_conf_aus.aspx

Circuito de Albert Park, Melbourne

- Volta Virtual no Circuito de Albert Park, Melbourne


Bruno Senna fará sua 2ª corrida na F1 em Melbourne no proximo fim de semana dia 28. Conheça o famoso circuito de Albert Park na Australia numa volta virtual.

"Meu tio acreditava no meu talento", diz Bruno Senna

Sobrinho de uma das maiores lendas da Fórmula 1, Bruno Senna estreou na categoria no último dia 14 de março. Apesar da semelhança com o tio, Bruno, que não gosta de ser comparado com um dos maiores pilotos de todos os tempos, destaca o apoio que sempre recebeu de Senna.

Em diversas ocasiões, Bruno disse que Senna não é ídolo, e sim, uma referência, como em uma entrevista para a revista Veja. Na opinião do piloto, idealizar alguém é uma péssima forma de iniciar uma carreira, pois ao idealizar, você quer ser igual a essa outra pessoa. Bruno fez questão de destacar que seu objetivo não é esse.

No próximo dia 21 de março, Ayrton Senna faria 50 anos. Ele morreu depois de sofrer um acidente no circuito de San Marino, em Ímola, na Itália, aos 34 anos. Bruno lembra bem do acidente fatal. "Eu estava vendo a corrida em casa. Tinha só 10 anos e na minha cabeça ele iria levantar, sair do carro e dar de ombros. As coisas obviamente não ocorreram assim. O telefone começou a tocar, minha mãe ia de um lado para o outro e vimos que toda a situação era mais séria", disse Bruno, em entrevista à agência Reuters. "Foi um momento triste, porque estava perdendo alguém da minha família e minha referência na carreira, mas meu amor pelos carros e pelo automobilismo não mudou", contou o piloto.

Naquela ocasião, Bruno tinha apenas 10 anos. Ao jornal Lance, o sobrinho de Senna recordou algumas passagens da época do acidente. Ele disse que estava em casa, assistindo a corrida ao lado dos pais e das irmãs. Na hora do choque contra o muro, Bruno percebeu que a situação era grave, mas não imaginava que o tio morreria. Com tudo acontecendo, ele foi mandando para a casa de um amigo da família e ficou lá por dois dias. O sobrinho de Ayrton falou que, por opção, não foi ao enterro do tio.

Bruno disse ainda que acha que se Senna estivesse vivo, ele ainda estaria correndo, pois fez questão de destacar que dificilmente Ayrton conseguiria viver sem os desafio da competição e da vitória.

Ayrton Senna estreou na F1 em 1984. O sobrinho do tricampeão mundial contou à Veja que tem todas as corridas do piloto gravadas desde 1989 e falou de suas preferidas. Ele disse que a corrida de 1991, no Brasil, quando o Ayrton ganhou com apenas três marchas no carro: a segunda, a terceira e a sexta, foi incrível. Bruno relembrou que essa foi a primeira corrida que o tio venceu no Brasil, pois havia perdido em 1990 depois de uma batida em Nakajima. O rapaz disse ainda que em 1991, antes da largada, Senna ouviu a torcida gritar "Olê, olê, olê, olá... Senna, Senna..." e teve de ir para os boxes para enxugar as lágrimas. Ele retribuiu o carinho do público com uma vitória. Além disso, o sobrinho de Ayrton Senna contou que se lembra da corrida em Donington Park, na Inglaterra, em 1993, quando o tio ultrapassou todo mundo na chuva.

Bruno também falou à ESPN e disse que Senna costumava dar dicas para ele, que na época, corria de kart. "Ele sempre me mostrava o melhor caminho. Mas eu acho que a maior coisa que ele fez, foi alimentar a minha competitividade. Ele sempre me incentivou e sempre corríamos juntos. Ele acreditava no meu talento".

Senna tanto acreditava no talento do sobrinho, que em certa oportunidade, depois de deixar a McLaren em 1993, fez uma declaração à F1 pulse. "Se você acha que eu sou bom, espere até ver meu sobrinho Bruno".

Agora, Bruno já estreou na F1 pela equipe Hispania. O piloto não quer ser comparado ao tio, mas com o mesmo sobrenome é impossível não recordar de Senna. Ao blog de Rubens Barrichelo, Bruno comentou o fato de seu capacete ser parecido com do tio e suas semelhanças na forma de pilotar.

"Eu desenvolvi esse capacete com o Sidney Mosca, que foi quem pintou o do Ayrton, e o que eu queria era fazer uma homenagem. Eu sempre gostei do capacete dele com cores da bandeira do Brasil. O resultado causou a impressão que eu queria que causasse. Todo mundo lembra do Ayrton vendo o meu capacete", disse. "Acho que o Ayrton era um pouco mais agressivo do que eu, em geral. Mas no final das contas, o melhor piloto não é o mais agressivo ou o mais suave. É o piloto que se adapta melhor. Acho que o Ayrton fazia isso muito bem. Eu tento aprender com isso. Ser sempre suave com o equipamento, mas tentando tirar o máximo do carro", completou.

Terra.

Fernanda Russo Filomeno

Viviane Senna vê semelhanças entre Ayrton e Bruno após corrida no Bahrein

Comparar a habilidade de Ayrton Senna com a de seu sobrinho é, obviamente, uma injustiça com Bruno. Mesmo assim, desde que começou sua carreira, o piloto da Hispania na F-1 respondeu em quase todas as suas entrevistas perguntas sobre a responsabilidade de carregar consigo o sobrenome de uma lenda do automobilismo mundial.

Talvez porque Bruno “sofra” com um agravante que torna quase inevitável uma comparação entre os dois: a impressionante semelhança física com seu tio. Mas mesmo com o peso do sobrenome, a herança genética pode ser uma vantagem na sequência da carreira do jovem que acaba de chegar à F-1.

Mãe de Bruno e irmã de Ayrton, Viviane Senna vê no filho algumas características que marcaram a carreira de seu irmão. “Fora a semelhança física, que todos mencionam muito, ele tem a mesma determinação que o Ayrton tinha. A coisa da disciplina, da dedicação, do foco no trabalho”, disse Viviane em entrevista à reportagem do UOL Esporte.

Segundo a presidente do Instituto Ayrton Senna, tais semelhanças puderam ser percebidas já na primeira corrida do filho na F-1, no GP do Bahrein, quando Bruno e a igualmente estreante equipe Hispania correram contra o tempo para preparar para a prova um carro que nunca havia sido testado.

“Até um jornalista que acompanha todos os GPs comentou comigo que ficou impressionado com o modo como o Bruno atendeu à imprensa no Bahrein. Era uma quantidade enorme de gente mesmo. Afinal, tem toda essa coisa da volta do sobrenome Senna à categoria”, falou Viviane.

“O Bruno terminou as entrevistas e mudou o foco totalmente para o carro, como se girasse uma chave. Saiu daquele ambiente tão agitado, se virou para o carro e de repente apagou. Era ele, o carro e a equipe. Ele tem esse dom de concentração, foco e disciplina”, contou Viviane, que celebrou no último domingo a data em que o irmão Ayrton completaria 50 anos de idade.

UOL

Programação para o GP da Austrália 2010

Confira a programação para o Grande Prêmio da Austrália de 2010




Sexta-feira 26 de Março 2010

Treino Livre 1 (Qui)22:30 - (Sex)00:00
Treino Livre 2 02:30 - 04:00

Sábado 27 de Março 2010

Treino Livre 3 00:00 - 01:00
Classificação 03:00

Domingo 28 de Março 2010

Corrida 03:00

(Horários de Brasília)

Fonte: The Official F1 Website

domingo, 21 de março de 2010

Senna: "Precisamos continuar evoluindo"


Brasileiro da HRT se diz contente por voltar à Austrália



Após a estreia complicada no GP do Bahrein, o brasileiro Bruno Senna, da HRT, espera que a equipe continue progredindo na segunda corrida da temporada de 2010 da Fórmula 1, em Melbourne.

“Precisamos continuar o trabalho que fizemos no Bahrein. Conseguimos competir com os dois carros e agora temos de continuar evoluindo. Quero continuar aprendendo sobre o carro e estou feliz de trabalhar até mais tarde para isso. Espero progredir e garantir bons resultados para a equipe”, comentou o brasileiro.

E Senna demonstrou uma satisfação especial por correr na Austrália. Em 2006, o brasileiro participou de um evento de Fórmula 3 no circuito de Albert Park, vencendo três das quatro corridas disputadas na preliminar do GP da F1.

“Já pilotei em Melbourne em 2006. Andei na preliminar da Fórmula 1 e tive um final de semana muito bem sucedido. Adoro mais a Austrália a cada dia que passo aqui. Cheguei mais cedo neste ano para poder me adaptar ao fuso-horário”, completou.

Felipe Zangiacomo

Revista Racing

Sutton Images

Senna Experience (3D by SeagullsFly's Team)

Todos os carros de Ayrton Senna numa animaçao sensacional em 3D

Homenagens aos 50 anos de Ayrton Senna vão se espalhar por todo o ano

Fãs poderão comprar série especial de capacete, com apenas 50 unidades, além de linha de roupas idealizada por patrocinador da Williams na F-1





As homenagens programadas pelo Instituto Ayrton Senna aos 50 anos do tricampeão não se restringem ao dia 21 de março, data da comemoração. Vários eventos, além do lançamento de linhas especiais de produtos temáticos, serão realizados durante todo o ano de 2010.

- Ayrton está presente no coração dos brasileiros pelos valores que seguia na vida e nas pistas: motivação, dedicação, determinação, perfeição e superação. Em um ano como este, de celebração, tudo isso vem à tona, relembrando a trajetória vitoriosa de meu irmão. Sobretudo, essas homenagens resgatam, em cada um de nós, aquilo que ele simbolizava quando levava a nossa bandeira ao pódio: o lado luminoso do País. Um Brasil campeão - diz Viviane Senna, presidente do Instituto Ayrton Senna.


O primeiro deles será o lançamento de um capacete especial neste domingo, no jogo entre Corinthians e Grêmio Prudente, em Presidente Prudente. Apenas 50 unidades serão vendidas, todas pintadas por Sid Mosca, autor do desenho tradicional de Ayrton Senna. As peças terão um tom de amarelo mais próximo do dourado, além do slogan do tricampeão na viseira: "Driven to perfection" (Pilotado à perfeição).

A 50ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo, que será realizada entre os dias 28 de outubro e 7 de novembro, terá Ayrton Senna como tema. O evento, com um público esperado de mais de 600 mil pessoas, terá vários estandes dedicados ao tricampeão e seus fãs.

Outra homenagem virá da Williams, última equipe de Ayrton Senna na Fórmula 1. O time inglês carrega até hoje a marca do tricampeão no bico de seus carros e encomendou uma linha especial de roupas para comemorar os 50 anos do piloto. Ela será lançada em setembro e será vendida no Brasil, Inglaterra, Holanda, Espanha, Japão e Bélgica.


globoesporte.com

Mensagem de Bruno Senna a Ayrton no Twitter

Hoje dia 21 de março, Ayrton Senna faria 50 anos. Uma data muito especial para os fãs do mundo inteiro e também para a família de Ayrton. Como não poderia ser diferente, Bruno Senna também prestou sua homenagem ao tio através de sua página no Twitter.

" Feliz 50 anos, Becao! Realmente gostaria que voce estivesse ainda junto conosco! Saudades! Vou fazer meu melhor SEMPRE! #Senna50 "

http://twitter.com/BSenna